Inspire-se

E lá se foram dois dias…

Viver longe de você é mais difícil do que pensei. Tento esconder essa vontade louca de te olhar toda hora, a mão começa a suar, tremer. Eu preciso ver não sei o que. Você se tornou um vicio. Fazem 6 anos desde que te vi pela primeira vez e desde lá viver longe de ti é um martírio que agoniza dentro da minha mente.

Não gente, não é nenhuma declaração de amor. Fazem dois dias (2) isso mesmo, dois dias que vivo sem meu Facebook. Parece loucura que passe por tudo isso, porém acredite, é verdade. A rede social mais popular do planeta tornou um vicio onde não posso estar com telefone na mão que preciso rolar o feed de noticias para ver a vida ou vazia, ou de sustentação, ou de tristeza e alegria de pessoas que muitas vezes nem conheço.

Nesses dois dias onde eu tentava não pegar o telefone na mão, foram tortuosos porem com certeza os dias mais proveitosos de 2011 para cá. Encontrei muita coisa desnecessária no eu quarto, necessária também e aprendi o quanto eu procrastinava com futilidades que não me levariam a lugar nenhum.

Não sei quanto tempo irei suportar a falta dessa droga (sim, é uma droga). Pretendo terminar o restante do ano de 2017 sem ter nenhum acesso a minha conta. Meu objetivo é claro, dia 03/01 durante minhas ferias irei olhar e ver se realmente preciso dele. Pretendo mudar o jeito de me interagir, quem sabe a necessidade de falar não me ajude a tornar mais sociável?

Espero não escrever de novo falando que fraquejei 😔

Inspire-se a mudar.

Anderson Caxa
Esportista, cinéfilo, leitor e beberrão

O que te inspira #3

Imagine você viver na era da inclusão digital e não poder usufruir disso apenas por ser mulher? É pensando nisso que hoje falamos a história de Malala Yousafzai, uma jovem de Paquistanesa que venceu o prêmio Nobel da Paz em 2014 quando tinha apenas 17 anos, tornando- se a mais jovem a receber tal honraria.

Malala nasceu no Vale do Swat, no norte do Paquistão. Filha de um professor e do dono da escola, sempre foi incentivada a estudar. Para conseguir tal feito, ela sempre ia de ônibus escolar com a roupa do colégio escondido dentro da mochila, para não despertar curiosidade do Talibã. Mesmo assim, em 2008, o grupo terrorista atacou 15 escolas para meninas no país, entre elas a de Malala.

Seguindo sempre seu sonho de ser médica e incentivada pelo pai, a menina seguiu estudando e quando tinha 12 anos foi convidada pela rede BBC para escrever anonimamente em um blog para a rede de telecomunicações, explicando como era sua vida no país. Seus pais sabiam do risco, porém achavam que se caso houvesse uma retaliação do Talibã, seu pai é quem seria o alvo.

O blog durou alguns meses, o suficiente para ganhar notoriedade na mídia. Malala deu entrevistas em vários meios de comunicações, ganhando a simpatia e seguidoras em todo o mundo. Não contente com isso, em 9 de outubro de 2009, o grupo terrorista atacou Malala enquanto ela voltava da escola, acertando 3 tiros na menina. Em situação critica, foi levada para a Inglaterra, com ajuda do governo do país, onde realizou duas cirurgias. Recebeu alta apenas em janeiro e passou a viver no seu novo país, juntamente com sua família.

Ainda vivendo sobre a batuta do medo, nossa jovem guerreira não desistiu. Em julho de 2013, Malala discursou na assembleia da ONU para mais de 100 pessoas, na cidade de Nova Iorque. Um ano depois, foi a mais jovem vencedora do prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos de idade. Malala acaba de ganhar uma bolsa de educação em Oxford, nos EUA, onde irá estudar filosofia, politica e economia. Ela pretende, depois de tudo isso, ainda voltar ao seu país natal e se tornar uma grande politica.

E aí, o que te inspira?

Anderson Caxa
Esportista, cinéfilo, leitor e beberrão

O que te inspira #2

Largar tudo que você tem e fazer o que ama. Isso pode soar meio clichê, mas foi exatamente isso que fez Durval Sampaio. Profissão: fazer o que ama. Durval tinha o emprego dos sonhos, uma carreira consolidada, até que um dia precisou de um chapéu para uma festa. Grande apreciador de cartolas, saiu as ruas para procurar alguma que lhe cairia bem. Dono de uma cabeça fora dos padrões (não julgue, também tenho uma que não é nada pequena), não conseguiu uma que encaixasse na orbita de seu cérebro e então pensou: Porque não fazer eu mesmo? Colocando uma touca na cabeça, costurando alguns botões e pensando ser o dono da Dolce Gabbana, Sampaio viu que tinha gosto para a coisa. Vendeu a empresa a qual era dono e se enchia de dinheiro e de vazio por fora, e abriu em um velho galpão com cinco maquinas de costura uma empresa de fazer chapéus. No inicio, ele somente customizava alguns já costurados, porem para se sentir um chapeleiro completo, precisava também costurar seus próprios modelos. E com esse pensamento, dois anos depois de abrir sua empresa, ele costurou seu primeiro modelo próprio. Após algumas participações em feiras, Du E- Holic como agora é conhecido, alcançou um certo sucesso e apesar de se considerar tímido, ele adorou o sucesso. Tirar fotos e conversar com alguns admiradores se tornaram comum, fazendo o estilista ter cada vez mais a certeza que fez a escolha certa. Seguindo a frase “não é um plano de carreira, mas sim um plano de vida”, Durval hoje leva sua vida viajando em eventos, ganhando a vida fazendo o que mais gosta, seguindo seus próprios sonhos.

E aí, o que te inspira?

Anderson Caxa
Esportista, cinéfilo, leitor e beberrão

O que te inspira?

O que realmente te inspira? A história de Khalil Rafati pode te inspirar. Em 2003 aos 33 anos e pesando 49 kg, Khalil precisou ser reanimado com um desfibrilador após uma parada cardíaca gerada por overdose. O choque em seu coração foi também um choque para acordar para a vida. ‘Fui preso mais vezes do que consigo lembrar” diz ele, ao lembrar de sua antiga vida. Após esse episódio, Rafati foi levado para um centro clinico por quatros meses e desde então nunca mais usou drogas. Começou para se distrar a fazer sucos nutricionais e levar para para internos de sua antiga clinica e ajudar na recuperação dos mesmos. Seus sucos fizeram tanto sucesso que ele se viu obrigado a abrir uma loja chamada “SunLife Organics”. A lancheria fez tanto sucesso que obrigou o dono abrir seis filiais diferentes em seis bairros de Los Angeles. A partir dai o sucesso do ex morador de rua foi eminente e em pouco tempo ele se tornou um milionário. Em sua biografia, “ I forgot to die” ( eu esqueci de morrer, em tradução livre) Khalil conta a história completa de como hoje fatura $6 milhões em receitas anuais com a SunLife. História digna de filme de Hollywood. E aí, o que te inspira? “ o que te inspira” é um projeto do blog, com histórias sobre pessoas que realmente possam ajudar você a viver melhor e acreditar em si mesmo.

Anderson Caxa
Esportista, cinéfilo, leitor e beberrão

A dor da distância

São meses longe, outono, inverno, primavera e verão. Exatamente quatro estações do ano presenciadas longe de todos. Mesmo com aplicativos muito eficientes que existem hoje para encurtar a distância, não adianta, o coração aperta. Dói na hora da despedida.

Os dias passam e uma dor calada toma conta dentro de nós. Por mais que você não queira sentir, ela esta escondida ali no fundinho e sempre vem à tona em qualquer momento triste. Dói amigo, dói. Tentamos de todas as maneiras ameniza-la, e pasmem, a bebida continua tendo o primeiro lugar, seguido pela corrida no parque ou pelos violentos filmes que te excitam.

Esse tempo todo longe me serviu e muito para mostrar uma coisa. Existem a saudade e a vontade de ver alguém. Descobri nessa distância que existe algo muito maior que isso que não existe palavra para descrever. Parece que essa dor precisa de um nome, porém não me atrevo a batiza-la.

Falta pouco para essa “palavra inexistente” chegar ao fim e tenham certeza amigos, ela vai acabar com um simples abraço

Anderson Caxa
Esportista, cinéfilo, leitor e beberrão